Equipe para a Vida

Se completar uma prova é difícil. Esquecer dela é impossível. Além das dores, que duram muito menos do que a satisfação, ficam lembranças, misturadas a lama, calor, frio e muita adrenalina. A prova de aventura é feita em equipe, não pelo fato de não ser possível fazer sozinha, mas porque como na vida, superar os obstáculos, é sempre melhor acompanhado.

Por isso escolher sua equipe é o mais importante. De nada adiantaria eu ter um super atleta como parceiro, o corpo forte, bem treinado se na hora do frio, da dor ou da duvida faltasse força na mente.

Também não seria útil um trator no pedal, caso não fosse capaz de arrastar seu amigo com palavras. A força do corpo é passível de treino, muitas mentes, não.

Muitos podem correr por muito tempo depois de muito treino. Poucos são capazes de continuar andando quando o corpo pede para parar. Esta é a razão da admiração que tenho cada vez mais por cada integrante da minha equipe. Killers e Killers Phoenix.

Confesso que na última prova, no Camp, quando vi a maioria das equipes prós entrando no mato, fui atrás sem pensar. Sorte ter o Paulinho, navegador que pensa por nós.

Não teve dúvida. "Killers, nós vamos por outro caminho". Viramos e com toda a confiança corremos da direção oposta. Minutos depois, de trás de uma montanha, avistamos o PC. Este orgulho, emoção de poder confiar em alguém é o mais precioso de tudo.

Em outro momento, por descuido, acabamos indo atrás de uma das equipes que lideravam a prova. Erraram. Erramos juntos. Também nesta hora, admirei a equipe. Rasgamos mato, perdemos tempo mas o clima continuou de total companheirismo. Não estávamos apenas correndo junto. Estávamos unidos.

Se eu tivesse que escolher uma equipe para me enfiar no mato por uma ano, seria os Killers.

Gustavo, Paulinho e Allan, vou com eles, literalmente até o fim do mundo, quero ver se existe rapel alto o bastante para segurar esse time.